23.11.14

Capítulo Quatorze






O dia de Susan no tribunal

Demi e Clive pararam no lobby antes do tribunal.
"Queria pedir desculpas pelo outro dia. Não estava tentando causar nenhum tipo problema entre você e o Sr. Jonas. Não sei no que estava pensando, só estava muito agradecido. Estava com tanto medo que fosse perder a causa, mas você me salvou." Clive aparentou que poderia chorar.
"Aceito suas desculpas, mas não deixe que isso aconteça de novo. Nós somos colegas de trabalho, colegas de trabalho não se beijam em nenhuma circunstância. Você entendeu?" Demi disse em um tom sério, os olhos cor de âmbar focados em Clive.
"Entendo, e novamente, sinto muito. Estou tão aliviado." Ele balançou a cabeça.
"Aí está você, Devonne." Susan correu até ela. "Estava com tanto medo que você não conseguisse."
"Eu prometi." A cara de paisagem de Demi caiu enquanto consolava a amiga.
Notou Clive ao lado, olhando-a atentamente. Franziu a testa enquanto guiava Susan ao tribunal.
Ao final do dia, Joe estava pronto para ter sua noiva de volta. Algumas horas haviam se passado desde que ele a vira, estas pareceram às horas mais longas de sua vida.
"Está quase acabando?" Foram as primeiras palavras que saíram da boca de Joe quando Demi ligou.
"Não, na verdade está atrasado. Não a chamaram ainda." Demi fez uma careta; ela queria ir embora.
"O quê?"
"Sr. Baker está seriamente despreparado. O juiz o chamou em sua sala para falar com ele; isto não parece bom." Ela franziu a testa.
"Não me importo... quero você de volta agora! O trabalho acabou, é hora de ir para casa. Já foram três malditas horas!" Lamentou.
"Ainda não posso. Acho que eles vão chamá-la de lado. Vá para casa e relaxe, te ligo assim que terminar." Olhou para sua esquerda e viu Joe vindo na direção dela.
"Não brinque com isso Demi, me ligue no segundo que tiver terminado." Ele puxou-a em seus braços. "Venho te buscar. Não aceite carona de ninguém e mantenha uma boa distância de Baker."
"Manterei... prometo. Confie em mim. Não quero estar aqui nenhum minuto a mais do que o necessário." Ela beijou-o nos lábios antes de tentar se afastar.
"Eu não acho, me beije querendo dizer isso." Ele exigiu. Ela subiu na ponta dos pés e envolveu os braços ao redor do pescoço dele.
"O prazer é meu." Disse ela antes de pressionar seus lábios nos dele. Joe enrolou seus braços em Demi e agarrou seu quadril possessivamente. Recusou-se a soltá-la.
Joe parou e comprou um cheeseburger a caminho de casa. Isso iria mantê-lo satisfeito até o jantar. Gostava de jantar com Demi e preferiu esperar por ela.
No final do dia, Paul descobriu uma contradição na declaração de sua testemunha. Joe ofereceu ajuda. Esteve ajudando o pai por tempo suficiente para conhecer o caso de cor e tinha certeza de que poderia encontrar a raiz do problema. Decidiu aproveitar o tempo que Demi estava ausente para corrigir o problema.
Susan Lawrence foi finalmente chamada após uma hora meticulosamente longa. Demi ficou olhando para seu relógio, desejando que pudesse ligar para Joe. Estava ficando tarde e tinha certeza de que ele estava irritado a esta hora.
Quando Susan desceu da bancada, Demi estava pronta para sair. Infelizmente, Susan fixou os olhos em Demi e estava silenciosamente implorando para ela esperar.
"Meu marido me disse que quer o divórcio." Susan sussurrou depois que ela se sentou próxima a Demi.
"Eu sinto muito." Demi sussurrou de volta.
"Já tentei de tudo, mas ele não vai me perdoar."
As lágrimas começaram a brotar nos olhos de Susan, justamente quando o juiz informou que as atividades estavam suspensas naquela noite.
"E sobre o aconselhamento?" Demi estava perdida com as palavras.
"Ele se recusou. Não posso viver sem ele, não sei o que fazer." Ela virou-se e saiu correndo do tribunal.
"Espere, Susan." Demi a chamou. "Droga!"
Demi pegou sua maleta e dirigiu-se a Susan. Tal era a pressa de Demi que não notou seu telefone cair de sua pasta, mas Clive notou.
O tribunal tinha se esvaziado muito rapidamente e Clive foi o último a sair. Sorriu quando ouviu o segurança fechar a porta atrás de si. Assim que deixou a porta principal, viu Demi correndo de volta em direção a ele.
"Está tudo bem?" Ele perguntou.
"Acho que deixei meu telefone lá dentro." Ela ainda estava revirando sua pasta.
"Eles já trancaram a porta."
"Não!" Ela correu para as portas apenas para descobrir que elas estavam de fato trancadas. "Você só pode estar brincando comigo."
"Não, eles me colocaram para fora e trancaram no segundo que eu tinha saído. Tive sorte de pegar minha mala."
"Posso usar o seu telefone celular?"
"Minha bateria acabou, como estava com pressa esta manhã, esqueci de carregá-lo. Não sabia até tentar ligar para um amigo durante o intervalo." Mentiu.
"Droga." Disse ela, batendo o pé.
"Acho que somos ainda mais parecidos do que pensávamos." Ele sorriu, mas Demi estava muito irritada para notar.
Demi caminhou de volta para o escritório, com Clive logo atrás. Ela amaldiçoou quando tentou abrir as portas trancadas.
"Preciso ligar para Joe, ele deveria me pegar." Demi falou para si mesma, enquanto olhava para cima e para baixo a rua.
"Isso não é problema, posso levá-la para casa."
"Não, obrigada. Preciso ligar para Joe."
"Eu realmente não me importo de te levar para casa."
"Talvez um dos cafés tenha telefone, ou uma das garotas que trabalha lá."
"Os cafés fecharam aproximadamente ao mesmo tempo em que o Fórum fechou."
"Droga." Ela bateu o pé novamente.
"Vamos, vou levá-la."
"Não, vou esperar por ele."
"Mas ele nem mesmo sabe que o tribunal está fechado durante esta noite. Você poderá ficar esperando a noite toda."
"Ele virá."
"E se ele caiu no sono? Este não é o local mais seguro durante a noite. Meu carro está estacionado logo ali, vou levá-la direto para casa."
"Vou esperar mais alguns minutos."
"Ok, vou esperar com você." Disse Clive e encostou-se no edifício.
"Não, estou bem. Estou certa de que ele estará aqui a qualquer minuto."
"Não vou deixá-la aqui sozinha."
"Sou perfeitamente capaz de cuidar de mim mesma, Sr. Baker." Demi franziu a testa.
"Oh, eu sei disso." Rapidamente ele suavizou o que havia dito. "Quis dizer apenas no caso de você precisar de uma carona. Temo que ele possa ter adormecido ou algo assim. Não poderia suportar a ideia de você esperando aqui sozinha."
"Por que os homens sempre mudam para o modo donzela em apuros?" Demi revirou os olhos.
"Não queria ofender Sra. Lovato, sinceramente. Tenho uma amiga que certa vez foi assaltada, estuprada e espancada enquanto aguardava sua carona uma noite depois do trabalho. Foi horrível... ela quase não sobreviveu." Mentiu suavemente, esperando assustá-la a ponto de mudar de ideia e aceitar sua carona. "Daquele dia em diante, sempre que vejo uma mulher à espera de alguém à noite, ofereço carona."
"Isso é muito cavalheiro da sua parte." Ela não comprou a história nem por um minuto.
Passados dez minutos, Clive se virou para ela: "Por favor, deixe-me levá-la para casa. Estou certo de que Joe será grato por você não ficar esperando aqui por horas."
Demi olhou para o relógio mais uma vez antes que de responder. "Você vai me levar direto para casa?"
"Direto para casa, prometo." Ele concordou.
"Tudo bem." Demi olhou a rua movimentada, uma última vez, esperando ver Joe. Ela não se sentia disposta a caminhar um quilômetro para encontrar um telefone e também não tinha ideia de quando Joe viria.
Joe estava distraído com o caso que estava revendo. Quando finalmente olhou para o relógio, imediatamente ligou no celular de Demi. Quando a ligação foi direto para a caixa postal, levantou-se e saiu de casa. Teve grandes casos, que se entendiam até tarde da noite, mas deste jeito já era demais.
Dirigiu direto para o tribunal, apenas para descobrir que estava fechado. Não havia nenhum sinal de Demi em qualquer lugar e estava começando a entrar em pânico. Visões de Gavin atacando-a poluíram sua mente. Precisava encontrá-la e precisava encontrá-la rápido. Caminhou de volta para o escritório, procurando-a em cada passo que dava. Felizmente, ele se deparou com um funcionário da manutenção que tinha visto Demi sair com Clive Baker.
Joe ficou furioso enquanto voltava para casa. Tinha falado a Demi para ligar quando estivesse fora do tribunal, mas lá estava ela pegando uma carona com Clive. Joe não poderia chegar em casa rápido o suficiente. Felizmente, pegou todos os faróis verdes no caminho.
Clive insistiu em parar no posto de gasolina para pegar algumas coisas.
"Perfeito, posso usar o telefone deles."
"Eles nunca permitem que os clientes usem seu telefone, a menos que seja uma emergência como a morte."
"Droga." Demi sussurrou baixinho.
"Volto logo." Disse Clive antes de correr para a loja.
Demi sentou no banco do passageiro, olhando para o relógio. Estava contando os minutos para Clive retornar. Depois de dez minutos, estava ficando um pouco frustrada.
Demi sorriu quando finalmente parou em frente ao portão de segurança. Foi um dia extremamente longo e estava pronta para relaxar com Joe. Não via a hora de rastejar em sua cama.
"Boa noite, Sra. Jonas." O segurança disse assim que ele abriu a porta.
O portão se abriu e Clive dirigiu para dentro. Ele não parou em frente da casa, ao invés disso estacionou do lado de dentro do portão. Correu para fora de seu carro para abrir a porta de Demi, mas ela já havia aberto. Ofereceu a mão para ajudá-la a sair do carro, mas ela ignorou. Quando ela estava fora do carro, Clive agarrou sua mão.
"Quero agradecer por toda a sua ajuda, não poderia ter feito isso sem você, Srta. Lovato. O que você fez para a sua amiga foi maravilhoso, nunca conheci ninguém como você." Disse ele e a puxou para seu abraço.
Demi estava atordoada e quando tentou se afastar, ele tentou beijá-la. Ela virou a cabeça no momento crítico, evitando por pouco seus lábios. Ele tinha como objetivo um beijo na boca, mas acabou beijando sua bochecha.
"Eu avisei, disse-lhe para parar de tentar me beijar." Ela sussurrou. Estava se sentindo muito desrespeitada e estava pronta para dizer-lhe tudo que pensava. Sentiu que havia passado muito da hora.
Joe viu o carro parar e estava correndo para a porta da frente no momento em que eles estacionaram. Em seu caminho para fora da porta, viu o abraço. Sentiu a pressão arterial subir como um foguete e a raiva dominou seu corpo. Disparou como um foguete no meio do quintal.
"Tire essas mãos de merda de cima dela porra!" Joe rugiu quando se aproximou.
"Você deve ir embora." Demi disse com um olhar severo.
"Por quê? Nós não fizemos nada de errado. Vou defendê-la." Ele sussurrou.
"Não preciso de você para me defender. Você deveria estar preocupado consigo mesmo.” Olhou para ele como se fosse maluco.
"O que foi que eu disse?" Joe rosnou quando empurrou Clive. "Eu lhe disse para manter as malditas mãos longe dela!"
"Joe, não!" Demi gritou.
"Vá para dentro!" Joe ordenou.
"Eu a abracei para mostrar a minha gratidão. Ela me ajudou muito, estava completamente cheio de gratidão." Clive disse suavemente e virou-se para Demi.
"Eu não me importo. Falei para não tocá-la." Ele empurrou novamente Clive, mas Clive se recusou a recuar.
"Joe, deixe-o ir, ele não vale a pena." Demi implorou.
"V-á p-a-r-a d-e-n-t-r-o!" Joe rugiu.
"Por mim tudo bem, divirtam-se os dois. Vou para a cama." Demi começou a andar para a casa com irritação.
Quando Clive viu que Demi estava longe o suficiente, baixou a voz e suas táticas mudaram.
"Você não é dono dela, ela não pertence a você!"
"Sim, ela não pertence a mim e vou te matar antes de permitir que você a toque novamente."
"Ela lhe contou que nos beijamos?" Clive sussurrou baixo. "Por que você acha que estávamos fora por tanto tempo?"
"Seu mentiroso de merda."
"Você sabe que não leva tanto tempo para chegar do escritório aqui."
"Você beijou esse maldito?" Joe rugiu como um maníaco enquanto se virava para Demi.
"Não, ele tentou me beijar na bochecha." Ela começou a andar para trás, imaginando que diabos Clive tinha dito a Joe. Estava cansada e pronta para nocautear Clive apenas para calar sua boca.
"Foi nos lábios e ela não tentou me parar. Assim como não me impediu quando beijei a mão dela. Claramente está com muito medo de dizer a verdade." Clive antagonizou Joe, sua voz ainda estava muito baixa para Demi ouvir. "Ela gosta de mim mais do que você jamais vai admitir."
Suas palavras eram tudo que Joe precisava para perder o controle. Sem mais nenhuma palavra, Joe deu um soco na mandíbula de Clive. Clive lhe deu um soco no braço e tentou empurrá-lo, porém Joe não se moveu.
Em vez disso, Joe deu outro golpe no queixo de Clive. Clive deu um soco na lateral, atingindo o ombro de Joe. Joe voltou com um punho de ferro para as costelas de Clive. Clive dobrou e deu um soco na coxa de Joe, perdendo sua masculinidade. O punho de Joe acertou novamente a mandíbula de Clive. Clive caiu e Joe pulou em cima dele.
"Joe pare! Se você matá-lo, vai para a cadeia!" Demi gritou enquanto tentava tirar Joe de cima Clive.
"Fique bem longe dela! Você está me ouvindo?" Joe rugiu seu punho voando mais uma vez até acertar o estômago de Clive. "Você está me ouvindo?"
"Joe!" Demi chorou.
"Responda-me!" Joe ordenou.
"Você o nocauteou!" Demi disse chorando, mas Joe não estava mais em seu juízo perfeito. "Ele não pode responder, olhe para ele."
Levou um tempo para que Joe se concentrasse através da sua ira. Quando percebeu que Clive estava apagado, pulou. Agarrou Demi e a jogou por cima do ombro antes que se dirigisse para a casa.
"Tirem-no da minha propriedade! Ele está invadindo!" Joe disse à sua segurança, antes de entrar em casa.
"Agora mesmo, senhor." O guarda de segurança assentiu com entusiasmo, pronto para provar o seu valor para o patrão.
Joe subiu as escadas correndo, enquanto Demi lutou para descer. Ele a levou para seu quarto e jogou-a na cama. Ela tentou escapar, mas ele a prendeu. Agarrou os pulsos dela, segurando-a com os braços acima da cabeça enquanto montava nela. Ela estava presa debaixo de seu corpo musculoso, seu rosto estava a centímetros do dela.
"Você está louca se acha que algum dia vou deixar você ficar com outra pessoa. Você é minha Princesa; tenha isso em mente." Ele enfiou a mão em sua cintura e para baixo em sua calcinha. "Quero marcá-la pra caralho, quero meu nome em todo o seu corpo."
"Então deixe uma marca." Ela sussurrou enquanto olhava nos olhos.
"Você o beijou? É melhor que me diga a verdade agora porra!" Alertou ele.
"Não! Não acredito que você teve coragem de me perguntar isso!"
"Por que não me ligou quando acabou a sessão no tribunal?"
"Perdi meu telefone, ainda não tenho ideia de onde ele está."
"Por que você não esperou por mim?"
"Eu nem sabia se você estava indo ou se tinha adormecido. Não quis andar de salto alto à procura de um telefone." Ela tentou explicar. Não mencionou que a história de Baker sobre a amiga que foi estuprada e assassinada pesou em sua decisão.
"Você nunca deveria ter entrado naquele carro com Baker."
"Eu sei."
"Por que ele disse que você beijou?"
"Porque ele é um mentiroso, e quer nos ver brigar! Eu nunca beijaria Baker, ele é nojento e incompetente!"
Suas palavras o atingiram duramente. Ela estava certa, Clive queria que os dois se desentendessem, queria os dois brigados. Queria que os dois terminassem para que pudesse atacar e tomar Demi. Joe nunca deixaria isso acontecer.
"Você está certa, ele está tentando colocar uma cunha entre nós."
"Sim, está. Portanto, não o deixe fugir com isto." Ela agarrou sua cabeça e beijou-o por um momento até que sentiu sua raiva se dissipar.
"Desculpe-me, sei que isso não é culpa sua." Começou a beijá-la enquanto abria suas calças. Saltou da cama, tirou seus sapatos e beijou o topo de seu pé antes de puxar as calças para baixo de seu corpo.
Então pegou sua calcinha e a arrancou, abriu suas pernas e se colocou no meio delas. Na sequência, desabotoou a camisa e começou a beijá-la no seio, em seguida, soltou o fecho dianteiro do sutiã e seus lábios se arrastaram para beijar o bico de seu seio.
Demi tremeu quando o beijo suave lhe deu um raio de intenso prazer por todo o caminho até sua boceta. Suspirou quando ele pegou apenas o bico em sua boca. Ele colocou a mão em suas costas quando começou a beijar seu seio. Justo quando estava certa que gozaria, ele desceu para sua barriga. Seu mamilo sentiu o ar frio e sua vagina começou a esquentar quando sua boca se aproximou. Ela agarrou as cobertas enquanto os lábios dele cobriam seus lábios inferiores e sentiu sua língua deslizar levemente sobre o clitóris latejante.
Ele abriu os lábios e passou a língua pelo centro de sua boceta, mergulhando-a em sua abertura. Deslizou sua língua dentro dela antes de puxá-la para fora e enfiá-la novamente para dentro. Demi gritou, abriu as pernas enquanto empurrava seu sexo mais para perto de sua boca.
Joe tirou a língua e voltou-se para o clitóris pulsante. Circulou-o com sua língua, mas foi cuidadoso para não fazer contato direto. Ela pensou que iria morrer pela maneira como ele brincava com ela, sua língua tão perto, mas recusando-se a tocar nesse ponto. Apenas quando os músculos de suas pernas começaram a tremer pela intensidade, deslizou a língua sobre seu clitóris. Demi gritou quando ele se concentrou no clitóris. Ela se arqueou e agarrou sua cabeça enquanto começou a gozar.
Ele tomou até a última gota na boca. Quando terminou, deslizou por seu corpo e segurou seu queixo.
"Fique longe de Baker." Aconselhou ele.
"Eu vou." Ela balançou a cabeça em concordância.
Gavin ficou impressionado com a forma como o disfarce de mulher tinha funcionado. Decidiu dar o próximo passo. Quando estava com pouca gasolina para dirigir por mais tempo, parou em uma grande loja de produtos de beleza. Estacionou o carro na garagem e lá dentro escolheu uma peruca longa, cor de mel e cuidadosamente a tirou do pacote.
Tinha vinte dólares e não tinha intenção de gastá-los em produtos de beleza. Em vez disso, deslizou o chapéu da enfermeira e colocou a peruca, escondendo o cabelo colado à cabeça. A peruca era espessa o suficiente para cobrir mais de metade de seu rosto. Colocou o chapéu da enfermeira de volta e pegou uma enorme bolsa preta da prateleira em frente.
Andou pelo corredor, mantendo os olhos nos funcionários da loja enquanto enfiava na bolsa as coisas que precisaria para continuar com seu disfarce. Pegou um sutiã acolchoado, um espartilho, unhas falsas, um kit de maquiagem e um pacote de tamanho grande de lâminas de barbear descartáveis. Corajosamente saiu da loja lotado de produtos enfiados na bolsa roubada. A mulher atrás do balcão até lhe disse adeus enquanto saía.
No estacionamento, decidiu que seria melhor roubar um carro diferente. Tinha ficado com o carro da enfermeira tempo suficiente para usar um tanque de gasolina. Isso era muito arriscado. Se os guardas encontraram a enfermeira morta, deveriam então estar à procura de seu carro. Caminhou pelo estacionamento lotado até encontrar um carro com a chave na ignição. Gavin olhou ao redor para assegurar que ninguém mais estava por perto. Pulou para dentro, ligou o carro e saiu do estacionamento.
Gavin levou algumas horas antes de parar em um velho posto de gasolina empoeirado. Foi direto para o banheiro e começou a disfarçar-se de mulher. A primeira coisa que fez foi remover o chapéu da enfermeira, bem como o cabelo colado à cabeça. Jogou a peruca na privada e deu a descarga e jogou o chapéu na lata de lixo.
Raspou o rosto com o novo barbeador e o sabão barato disponível no banheiro sujo. Depois de barbear seu pescoço, pegou o sutiã da bolsa. Teve um pouco de dificuldade com o sutiã, mas finalmente consegui fechá-lo na parte de trás. Embora o sutiã parecesse estar cortando seus peitos na metade, a ilusão funcionou. Seguiu as instruções do kit de maquiagem como teria seguido um kit de pintura.
Na manhã seguinte, Joe entrou no escritório tomado pela raiva. Tinha a mão possessivamente passada em torno dos quadris de Demi e a conduziu para dentro. Olhou para Clive, desafiando-o a olhar para ela enquanto passavam por ele. Clive foi inteligente o suficiente para não fazer contato visual. Se tivesse feito, Joe o teria enfrentado no local.
Quando Demi estava sã e salva em seu escritório, Joe foi encontrar Clive. Encontrou-o caminhando para seu escritório e o seguiu.
"O que você quer?" Clive estalou.
"Quero que você encontre outro emprego." Joe declarou.
"Não."
"Você vai mudar de ideia ou terei que mudá-la para você?" Joe avisou.
"Não vou embora."
"Você é um advogado de segunda categoria em um escritório de alto nível, não deveria estar aqui de maneira nenhuma. Tem sete dias para entregar seu pedido de demissão, ou vou explodir uma bomba em sua vida. Vou estourar todo o seu mundo de merda, me teste para ver."
"Não vou a lugar nenhum. Ainda há algo que quero aqui." Clive disse com um sorriso malicioso.
Joe o jogou contra a parede: "Se você chegar perto dela, vou te matar dessa vez."
"Joe!" Liam gritou enquanto corria com Paul até Joe. Agarraram Joe em cima da hora.
Liam levou Joe de volta para seu escritório enquanto Paul virou-se para Clive. "Nós precisamos ter uma reunião mais tarde."
"Sim senhor." Clive acenou com a cabeça, antes que ele disparasse para fora.
Demi tinha ido para a sala de correspondência para verificar as fotos que Susan estava enviando. Ela disse que já deveriam ter chegado. Demi estava muito ansiosa para esperar eles trazerem o correio para ela. Depois que tinha conseguido seu pequeno pacote, entrou no refeitório vazio para pegar outra xícara de café. Já tinha cafeína em excesso, mas estava exausta. Tinha apenas começado a fazer seu café quando Clive entrou.
"Estou tão feliz que te encontrei.” Ele disse apressado.
Demi permaneceu em silêncio enquanto continuava a fazer seu café. Não tinha nenhuma intenção de falar com Clive. E teria que se apressar e ficar longe dele.
"Queria pedir desculpas por deixar você ficar em apuros.” Disse ele, mas ela não respondeu.
Manteve um olho em seu café e um olho na porta. Sabia que se Joe entrasse agora, mataria Clive com as próprias mãos.
"Estava tão preocupado com você, o temperamento de Joseph Jonas é lendário. Estava com medo que ele pudesse te machucar especialmente depois do que fez comigo. Tenho ouvido alguns rumores horríveis sobre o que ele tem feito às mulheres. Passei toda a noite temendo por sua segurança."
Demi tentou ignorá-lo. Estava quase terminando de fazer o café. Esvaziou o último pacote de açúcar em sua xícara e estendeu a mão para o leite, enquanto ele continuava a falar.
"Ele nos acusou de coisas terríveis, não entende que somos amigos.” Disse apaixonadamente e Demi parou por uma fração de segundo. ”Então, me perguntei por que ele foi tão ciumento e me perguntei se talvez ele tenha sentido alguma coisa.”
Demi olhou para ele por um tempo cuidando para não deixar sua cara de paisagem.
"Presumi que ele estava com medo que você gostasse de mim.” Ele se atreveu a dizer. Estava desesperado para levantar cuidadosamente esta questão.
Embora Demi tivesse prometido a Joe que não iria falar com Clive, precisava colocá-lo no lugar correto agora.
"Deixe-me interrompê-lo agora mesmo Sr. Baker. Primeiro de tudo: não sinto nada e quero dizer ABSOLUTAMENTE nada por você. N-A-D-A. Você é um covarde, mentiroso sorrateiro e o pior de tudo, você é um péssimo advogado. Nós não somos amigos e nunca seremos. Em segundo lugar: não gostei de você falar a Joe que o beijei. Isso é repulsivo, nunca iria beijá-lo. N-U-N-C-A. Terceiro e mais importante: amo Joe com todo meu coração. Isso nunca vai mudar. Se você alguma vez falar de Joe assim, vou pessoalmente chutar seu traseiro. Você entendeu?"
Clive estava sem palavras. Ele tinha ouvido falar de seu temperamento lendário, mas tinha começado a acreditar que eram apenas fofocas.
"Isso eu não disse a ele.” Clive mentiu.
"Mentiroso. A partir deste momento, mantenha distância de mim. Você não fala comigo, não olha para mim e nem chega perto de mim!” Olhou para ele quando pegou seu café e saiu da cafeteria.
"Está tudo bem?" Paul perguntou a Demi quando se esbarraram.
"Sim, está tudo bem, obrigada.” Disse antes de se afastar.
Paul a olhou entrar em seu escritório antes de ir ver Joe.
"Devonne sabe de sua briga com Clive mais cedo?" Paul perguntou quando entrou no escritório de Joe.
"Não.” Respondeu Joe.
"Acho que preciso ter uma conversa muito séria com o Sr. Baker.” Disse Paul.
"Você deveria demiti-lo.” Joe fez uma careta.
"Depois de sua briga com ele ou agora depois de Devonne?”
"O que quer dizer Devonne? O que aconteceu?" Sentiu seu temperamento começar a faiscar.
"Ela xingou Clive no refeitório."
"O quê?" Ele rugiu, enquanto se levantava.
"Ela lhe disse para ficar longe dela e o ameaçou se não ficasse. E também o ameaçou se falasse mal de você de novo.” Paul não conseguia parar o sorriso de se espalhar. “Adorei que ela defendeu meu filho.”
"Quero ele fora!"
"Vou ver o que posso fazer.” Paul assentiu.
Joe ainda estava de péssimo humor no final do dia. Quando chegaram em casa, foi direto para seu escritório. Demi estava querendo animá-lo. Sabia o que o estava incomodando e quis reafirmar que estava tudo bem. Foi até seu quarto para trocar de roupa e vasculhou em seu closet para encontrar as duas peças vermelhas transparentes que recebeu do estilista.
Rapidamente as colocou e cobriu-se com seu longo roupão vermelho antes de descer até o escritório. Entrou e ele olhou para ela, mas não disse uma palavra sequer. Ela caminhou até ficar ao lado de sua mesa.
"O que há de errado?"
"Estou ocupado." Disse ele, enquanto continuava a escrever.
Como se isso fosse impedi-la.
Demi pegou sua caneta e jogou-a pela sala. Então, sentou-se na mesa e em cima dos papéis que ele estava trabalhando.
"Não, não está.” Ela discordou quando abriu os botões da metade inferior do roupão e o espalhou ao redor dela.
Ela lentamente abriu as pernas à sua frente, revelando a calcinha vermelha transparente.
"Falei para você não falar com Clive." Disse ele, com uma carranca.
Ela ergueu o queixo. “Eu não tinha outra escolha, ele precisava ser colocado em seu lugar."
"Garanto que isso tudo o fez querê-la mais."
"Então ele é mais idiota do que pensava."
"Disse que haveria repercussões se você falasse com ele.” Disse enquanto tirava um grosso colar de couro com um laço de prata para fora da gaveta.
"Eu sei.” Não conseguiu deixar que seu sorriso se espalhasse.
Ele desamarrou o roupão e derrubou de seus ombros. Ele se levantou de sua cadeira e caminhou para trás da mesa, em seguida, puxou o roupão de seus ombros e o deixou cair como uma piscina em torno dos quadris.
"Você sabe o que quero fazer com você?" Perguntou quando colocou o colar no pescoço.
"Tenho uma boa ideia." Respondeu ela, quando sentiu o entusiasmo correr por seu corpo.
Podia afirmar pela sua atitude que ele não estava no clima de romance, sarcasmo ou boquetes. Estava no clima de disciplina e controle.
“Bom. Fique de joelhos.” Mandou e ela lentamente caiu de joelhos. Ele pegou o cinto do roupão. “Coloque as mãos na parte de trás do seu pescoço, quero seus dedos entrelaçados juntos."
Demi fez como ele instruiu enquanto amarrou o cinto do roupão através do laço na gola. Podia sentir correntes de calor em sua área inferior e estava certa de que iria se incendiar quando ele amarrasse suas mãos.
Joe colocou o cinto em torno de seus pulsos. Amarrou-a com força e, em seguida, correu suas mãos para metade inferior dos braços. Ele arrastou as mãos para baixo para o lado de seus seios e passou a mão através de seu quadril quando saiu para frente da mesa.
"Estou indo com força total para fazer Baker sair. Você tem alguma objeção?" Ele perguntou.
"Não, espero que ele saia mesmo. Não consigo suportar aquele mentiroso.”
“Bom.” Ele puxou a calcinha para baixo em suas coxas.
Ele lambeu o dedo e o colocou entre os lábios de sua boceta e fez cócegas em seu clitóris com a ponta de seu dedo enquanto olhava em seus olhos. Usou a outra mão para deslizar a blusa acima dos seios, depois inclinou sua cabeça contra o peito e rodeou seu mamilo, enquanto continuava a brincar com seu clitóris. Usou todas as habilidades para trazê-la rapidamente a um clímax.
Ela se inclinou contra ele, enquanto suas pernas tremiam, sabia que não seria capaz de se apoiar.
"Obrigado por me defender, Devonne, mas não quero que você fale com Baker novamente.” Ele sussurrou, antes de beijar o lado de seu rosto.
"Eu não vou... disse o que tinha a dizer." Ela franziu a testa enquanto se afastava para olhar para ele. "Não me chame Devonne.”
"Eu não vou.” Disse ele, sorrindo, antes de beijá-la.
Gavin esperou na casa abandonada do outro lado da rua da casa em que estava olhando. Estava esperando por um amigo, a mesma pessoa que foi uma peça-chave para ajudar-lhe sabotar Demi e Joe. Recostou-se contra uma árvore e esperou pacientemente. Sabia que seu cúmplice tinha saído do trabalho. Todos saíam do escritório ao mesmo tempo, exceto os sócios.
Esperou até que viu o carro parar, antes de rapidamente atravessar a rua.
"Desculpe-me.” Gavin disse, no tom mais agudo que conseguiu.
"Sim?" Ela virou-se com um olhar de impaciência.
"Você poderia me dizer onde é a Rua State? Estou terrivelmente perdida.” Gavin continuou em sua voz feminina até que estava em pé diante dela.
"Eu não faço ideia."
"Bem, você poderia me dizer onde Joseph Jonas está residindo atualmente?" Ele perguntou. Sorriu quando percebeu que tinha conseguido sua total atenção.
"Desculpe-me? Você acabou de dizer Joseph Jonas?"
"Eu disse....” ele limpou a garganta e em seguida, começou a falar em sua voz normal. "Onde está Joe?"
"Gavin" Ela proferiu em estado de choque.
Ele sorriu. “Nenhum outro."
"Que diabos você está fazendo aqui? Deveria estar na prisão.”
"Eu estava."
"Como você saiu?"
"Decidi sair. Tenho alguns negócios para terminar e preciso de sua ajuda.” Seu tom ficou sério.
"De jeito nenhum, não vou me envolver.” Ela balançou a cabeça.
"Você já está envolvida.” Ele lembrou.
"Não, não estou. Não tive nada a ver com isso."
"Você me ajudou.” Disse Gavin.
"Ajudei a espalhar uma imagem desprezível de Joe e Demi ao redor do escritório."
"Você fez mais do que simplesmente espalhar uma imagem desprezível. Não vamos nem começar a falar de todas as diferentes maneiras que você ajudou. Eu nunca teria posto minhas mãos em Devonne Lovato, se não fosse por sua ajuda.”
"Sim, eu não tinha nenhuma ideia de que você estava realmente tentando matá-la."
"Você sabia o que eu tinha planejado."
"Não exatamente. Além disso, se soubesse o que tinha planejado para Joe, nunca teria ajudado.”
"Você acha que algum juiz vai acreditar nisso? Se eu envolver você, vai passar o resto de sua vida na prisão. Já tenho muitas provas escondidas" Ele não era bobo, não confiava nela, nunca confiou.
"O que você quer de mim?"
"Quero terminar o que comecei."
Ela franziu a testa. “Não vou ajudá-lo a matar Joseph Jonas."
"Do meu ponto de vista, você realmente não tem muita escolha.” Gavin zombou dela.
"Vou ajudá-lo a ter a Srta. Lovato, mas não Joe."
"Eu quero os dois."
"Matar Demi iria destruir Joe. Na verdade ele ama a cadela. A morte causa muito sofrimento rapidamente. Você não gostaria de assistir Joe sofrer ao invés de matá-lo?"
"Não, não tenho nenhuma intenção de matá-lo rapidamente. Vou vê-lo sofrer quando tirar Demi dele novamente, mas isso não vai parar por aí.”
"Por que não mutilar ele ou algo assim? Talvez um membro quebrado ou uma cicatriz feia?" Ela tentou argumentar com ele.
"Não, sua morte está muito atrasada.”
"Pelo menos me dê algum tempo antes de matá-lo."
"Quanto tempo?"
"Um ano?"
"Totalmente fora de questão."
"Seis meses?"
"Não."
"Três meses?"
"Não."
"Um mês?"
"Talvez.” Encolheu os ombros.
Ela sorriu. “Podemos passar um mês inteiro vendo-o chorar por Demi. Pense em quão divertido isso vai ser. Eu, por exemplo, estarei comemorando."
Ela não tinha a intenção de manter o negócio. Depois que Gavin matasse Demi, exporia Gavin e salvaria a vida de Joe. Isto acabaria de forma perfeita! Ela seria uma heroína, Joe iria se apaixonar por ela e Demi estaria fora do caminho de uma vez por todas.
"Talvez."
"Vou dar a você Demetria Lovato numa bandeja de prata, é o mínimo que você poderia fazer em troca. Tudo o que estou pedindo são trinta dias, então pode fazer o que quiser com ele.” Ela estava tentando manipulá-lo, mas ele podia ver através dela.
"Talvez."
"Talvez não seja bom o suficiente."
"Então, a minha resposta é sim. Você tem um mês com Joe antes de matá-lo.” Ele concorda com sua demanda, mas não iria cumpri-la.
Não tinha intenção de matar Demi, tinha pouco de vingança em mente, mas não tinha nada a ver com morte. Ainda a queria, não conseguia entender por que, mas a queria. Ele ainda queria machucá-la e fazê-la pagar por aquilo que ela tinha feito para ele. Ele a odiava por humilhá-lo e rejeitá-lo, mas de uma forma estranha, ansiava por isso.
Gavin amava Demi por sua maldade e seu ódio, pois só no caos ele se sentia feliz. Demi era uma mulher cruel, quase tão cruel quanto sua mãe. Infelizmente, Joe destruiu a parte cruel de Demi. Gavin iria corrigir isso, tinha a intenção de provocá-la e deixá-la com raiva. Sabia o que traria a besta para fora.
Também queria que ela visse como Joe era realmente horrível. Queria que ela o odiasse como antes. Acreditava que uma vez que explicasse tudo, ela acabaria por concordar. Em seu coração, acreditava que poderia fazê-la ver a luz. Seu ódio por Joe seria a verdadeira vingança.
No entanto, não era mais tolo, nem iria se apaixonar por suas manipulações. Se ela se recusasse a amá-lo ou se recusasse a matar Joe desta vez, seria forçado a matá-la. Não queria, mas não teria mais escolha.
Demi tinha uma chance de sobreviver, Joe não. Gavin ia matar Joseph Jonas e nada iria impedi-lo neste momento.
Demi acordou com pura excitação, a coordenadora do casamento viria em breve. Estava ansiosa para começar a planejar seu casamento.
"Mal posso esperar para ver as amostras que ela trouxe. Realmente gosto de toda essa coisa de planejamento de casamento. Não tinha ideia de que seria tão divertido. Já vi amigos que vão à loucura antes, especialmente quando Petal estava planejando seu casamento. Nunca entendi como alguém poderia ficar tão animado planejando um casamento, parecia mais estressante do que qualquer coisa. Agora entendo." Demi disse animadamente enquanto rapidamente se vestia.
"Os shorts são muito curtos, posso ver a sua bunda.” Reclamou ele e Demi pegou uma calça.
"Você tem alguma solicitação para o casamento?"
"Não, faça o que quiser." Ele enfiou a mão no bolso, pegou seu cartão de crédito e o entregou a ela. ”Aqui, quero que você vá e gaste tanto quanto quiser. Quero que você se assegure de que este casamento seja exatamente como quer. Não quero queixas depois.”
"Mesmo que nós fizéssemos um casamento rápido em uma única sala, nunca iria reclamar. Com toda a honestidade, não me importo como ou onde vou me casar, contanto que me case com você. Mas, se você insiste em dar seu cartão...” Ela balançou a cabeça. “Quem sou eu para lhe negar?"
"Eu insisto.” Disse ele sorrindo e ela o puxou para um abraço apertado.
Dianna e Pam tinham chegado muito antes da coordenadora do casamento. Dianna trouxe café, chá e vários pães, estava tão animada com este casamento quanto Demi. Demi sentiu-se tonta enquanto ajudava a mãe arrumar os alimentos e bebidas.
A coordenadora do casamento chegou mais cedo do que o esperado. Dianna sorriu para a filha e disse que rapidez era sempre um bom sinal.
"Oi, sou Maggie, a coordenadora do casamento."
"Prazer em conhecê-la, Maggie." Demi apertou a mão dela.
"Ouvi dizer que você está tendo um casamento rápido?"
"Sim, nós tivemos um longo noivado.” Respondeu Demi.
"Bem, você está com sorte, porque sou a rainha dos casamentos rápidos. Eu os coordeno o tempo todo. Meu slogan é grande, lindo e bem projetado na metade do tempo.”
Dianna sorriu. “Eu gosto.”
"Trouxe várias amostras.” Maggie disse assim que colocou as malas no chão ao lado do sofá.
"As amostras são legais.” Ronronou Demi.
"Não posso esperar para ver as amostras." Dianna enfatizou suas palavras com uma salva de palmas.
"Você tem alguma ideia particular de esquema de cores?"
"Sim, quero que vermelho seja a cor predominante. Quero acentuar com estampas em preto e branco. Talvez damasco.”
À tarde, tinham planejado tudo antes de pararem para um chá. Demi, sua mãe e sua tia escolheram um bolo de casamento de três camadas. Ele era decorado em preto e branco, com grandes rosas vermelhas.
"Amo bolo de veludo vermelho. Deve ser assim que a cor vermelha deve ser.” Demi sorriu quando disse isso.
"Tenho uma lista de fornecedores." Maggie entregou-lhe a lista.
"Não, vou usar o fornecedor da minha mãe. Eles sabem o que eu gosto no meu menu.”
"Boa ideia, querida." Dianna sorriu, enquanto tomava um gole de chá.
"Que tenha torta de morango é a minha única exigência.” Demi explicou.
"Com chantilly vermelho?" Pam perguntou, com um sorriso. Quando ela era criança, Demi pedia torta de morango com creme de chantilly vermelho para cada aniversário.
"Na verdade, isso parece bom. Mãe quero que faça um lote especial de torta de morango para Joe e eu. Não deixe que o chef faça, ninguém pode torná-lo tão bom quanto você.”
"Oh, minha linda criança, mamãe ficaria honrada em fazer-lhe um lote especial de tortas de morango!” Dianna cantou com um toque dramático enquanto colocava a mão em seu peito. Pam revirou os olhos.
"Chega de elogios, Devonne, ou ela vai se tornar muito insuportável.” Pam terminou e todas se viraram para ver Alice invadir o quarto.
Alice bateu palmas de excitação. ”Devonne, seus vestidos de casamento estão aqui."
"Vestidos?" Demi perguntou quando todo mundo se levantou e se dirigiu para a porta.
"Sr. Jonas trouxe alguns dos principais designers aqui para lhe mostrar suas coleções.” Respondeu Alice.
"Você está brincando comigo?"
"Não. Venha, você tem que ver vestidos de prova." Alice pegou a mão dela e levou-a para o salão principal.
"Uau.” Demi engasgou enquanto prateleiras de vestidos de noiva eram levadas até seu quarto.
"Eu te vejo mais tarde, divirta-se escolhendo seu vestido." A coordenadora do casamento disse antes de sair.
"Ok.” Demi disse enquanto subia as escadas atrás das pessoas que transportavam as prateleiras de roupas.
"Se aquelas prateleiras caírem sobre a minha noiva, não é só com o seu trabalho que você vai ter que se preocupar!" Joe latiu para os homens que levavam as prateleiras. Ele desceu as escadas para pegar Demi no colo e a levou à frente das prateleiras.
"Não posso acreditar que você trouxe os vestidos para mim.” Disse com admiração quando ele a levou para o quarto.
"Você disse que não posso ir com você quando for escolher o vestido."
"Eu disse-lhe que dá azar se o noivo ver o vestido antes do casamento."
"Sim, você disse e é por isso que os trouxe para você. Não vou deixar você sair desta casa e ficar longe de mim. Se você gritar, preciso estar perto para ouvi-la. Se não posso ouvi-la, então você está muito longe de mim.” Ele terminou quando a colocou no chão do quarto.
"Eles são todos muito bonitos." Demi chorou quando as prateleiras rolaram para dentro do quarto.
"Divirta-se!” Joe disse quando saiu.
"Isso é incrível!” Disse Dianna a sua irmã quando entraram no quarto.
"Ele realmente te ama.” Alice acrescentou enquanto seguia Dianna.
"Vem me ajudar a encontrar um vestido.” Demi disse enquanto seu sorriso iluminava o quarto.


*****

Amei o Joe batendo no Clive e a Demi colocando-o em seu lugar asjkap
E a Lila é uma ordinária ao cubo! O que vocês acham que ela e o Gavin vão fazer?
Comentem.
Beijos

5 comentários:

  1. Gente, o Joseph é muito possessivo.... vai dar problema, Gavin, Lila e Clive.
    Mas a Demi e o Joseph são espertos e não vai acontecer nada.... eles vão deixar pra tentar pegar Jemi no dia do casamento ne? Tomara que morram os 3 ahuahua queria um bebezinho

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    1. Não posso dizer, baby askpoas mas você sempre deduz coisas.... plausíveis, aiushuia sobre o bebê.. Vamos ver..
      To dando uma editada nas cores e fontes do layout, ta ficando bom? Kkkkkk, não sei fazer isso direito. :p

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  2. O joseph batendo no Clive foi ótimo, mas a melhor parte foi quando a Demi falou tudo o que tinha que falar pra ele, agora ele ficou calado.
    Lila sempre vai ser uma ordinária, Também acho que ela e o Gavin vão tentar pegar a Demi no dia do casamento deles para fazer o joe ir atrás dela. Mas o Joseph e a Demi são muito espertos e vão fazer alguma coisa para evitar que isso aconteça. Eu to achando que eles vão descobrir de alguma forma, antes do casamento, que o Gavin tá vivo e fugiu da prisão.
    O Joe e a Demi lindos como sempre, também to louca por um baby jemi.
    Posta mais!!! To amando muito!!

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  3. Eu tô amando, quero que o Gavin se foda, adorei Joseph dando uma surra no Clive e Demi o colocando no lugar dele. Demi tão linda animada com o casamento, bem... espero que esse casamento aconteça mesmo, não aguento mais esse idiota tentando atrapalhar os dois, foda-se todos que estão contra eles, que se explodam kkkkgfgh
    Tô revoltada, enfim, continua logo.

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  4. Meu coração está a mil com o que pode acontecer..... estou com um ódio mortal desse Gavin e dessa perva dessa Lila..... pelo amor de Deus, não é possível que esses dois ainda vão conseguir pegar a Demi.... e esse mau estar dela? Será que ela está grávida? Quanto a Clive, será que ele é um possível aliado a esses dois filhotes de cruz credo que não param de infernizar a vida do casal.... minha cabeça esta fervendo com tudo que está por vir.... ansiosa demais para o desenrolar da história...... continua por favor.....

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