14.10.14

Capítulo Vinte e Dois






O Contrato Termina

Demi ficou diante do grande espelho oval, só teve poucas horas de sono e agora que o efeito do vinho tinha acabado, já não se sentia tão invencível. Parte dela queria apenas rastejar de volta para cama e dormir até amanhã e se isso realmente ajudasse com seus problemas, era exatamente o que faria. Mas percebeu que dormir o dia inteiro só significaria que enfrentaria seus problemas no dia seguinte, em vez de já ter resolvido, como teria se tivesse encarado já no primeiro dia. Era como tirar um curativo preso na pele, seria melhor apenas arrancá-la o mais rápido possível, em vez de ir puxando lentamente e prolongar a dor.
Sabia que para sentir plena confiança, teria de ser a Demetria Lovato de antes do contrato, o que significa voltar para a imagem pouco atraente que a deixava mais confortável. Procurou por todo seu armário, rezando para encontrar um terninho dos grandes de reserva e para seu alívio total, achou um escondido em um caixa na parte de trás de seu armário. Era um que tinha comprado e nunca usado, na verdade, tinha esquecido dele. Olhou-o, percebendo como era feio, mas a necessidade de sentir-se como antes novamente, a fez vestí-lo rapidamente e, em seguida, olhar-se no espelho.
Demi não conseguia tirar os olhos da mulher desagradável cujo reflexo a encarava no espelho. Partiu seu coração ver como facilmente poderia escorregar de volta para a tirana assexuada que tinha de bom grado criado. Parecia tão horrível como se sentia, o terno era tão grande que era incapaz até mesmo de encontrar suas próprias curvas. Passou a maior parte de sua vida, escondendo seu corpo e agora que finalmente tinha se acostumado com a ideia de mostrar um pouco de pele, esconderia tudo isso de novo.
Olhou para o seu reflexo por mais de quinze minutos antes de finalmente perceber que não poderia voltar a isso tão rapidamente. Poderia ser capaz de olhar adiante, mas não se sentia assim agora e não podia mais olhar para si mesma sob esse disfarce.
Sentiu como se estivesse sufocando naquele terno grande, como se o tecido de poliéster estivesse envolvendo em torno dela como uma jiboia, sugando sua nova vida. Assim, mais do que depressa, tirou o terno, em seguida, voltou para seu armário usando apenas sua calcinha branca de algodão.
Optou pela saia lápis de cintura alta cinza com uma fenda atrás, que realçava seu pequeno e arredondado quadril. Não conseguia tirar os olhos de si mesma, mais uma vez surpresa com a transformação, examinou as próprias curvas e pensou sobre a expressão no rosto de Joe quando a visse. Vestiu uma camisa branca de botões, com as mangas curtas e um babado fino descendo na frente. Seu blazer combinava com a saia, mas era enfeitado com botões de platina e pequenos zíperes verticais nos bolsos laterais. Optou por joias de platina, é claro, seu pulso coberto com pulseiras pesadas e pequenos pingentes de diamantes nas orelhas. Usava o cabelo puxado para trás em um longo rabo de cavalo, muito elegante que pendia pelas costas.
Deu um passo para trás e uma última olhada em si mesma, rezando para que tivesse força para lidar com a presença de Joe hoje. Ela, então, recolheu seu juízo, respirou fundo e dirigiu-se para o trabalho.
Todos os olhos estavam voltados para Demi no momento em que atravessou as portas do escritório. Podia sentir os olhares de Lila, Juliette e algumas das outras secretárias. Foi quando Demi notou que uma delas, Miley Cyrus estava sorrindo diretamente para ela, deixando-a saber, sem usar palavras, que aprovava seu novo visual.
"Oh Deus, a bruxa malvada olhou para mim, acho que estou sentindo meu pé se transformar em pedra." Adele riu.
"Não, é apenas a pele da sola ressecada devido à falta de hidratação." Miley retrucou.
"Cadela." Adele sibilou.
"Brega." Miley jogou dramaticamente seu cabelo espesso para o lado e com um sorriso sarcástico continuou. "Além disso, acho que ela está linda." Acrescentou, não precisando se virar e encarar Juliette para saber que estava dirigindo à ela seu olhar assassino pelas suas costas.
"Ela está ridícula com aqueles óculos." Juliette disse, não querendo parecer invejosa ou até mesmo excessivamente preocupada, apesar do ciúme que sentia estar queimando profundamente sua alma. Recusava-se a deixar essas mulheres saberem como realmente ficou insegura, com a vinda da Srta. Lovato.
"Não, ela não está, os óculos são adoráveis e combinam perfeitamente. Eu amo estes óculos." Disse Miley dos finos óculos de armação preta. "Além disso, ela é bonita o suficiente para usá-los."
"Sim, também gosto." Disse Reese.
"Claro que sim." Juliette sussurrou baixinho antes de se afastar do grupo de mulheres que estava começando a desprezar. Correu para seu escritório, em silêncio, passando por Demi em seu caminho.
Demi estava tentando andar pelo corredor sem ser vista, mas não pode deixar de ver Joe em pé na entrada de seu escritório, falando com sua secretária, Emma Cooke. Demi recuperou a compostura enquanto continuava, recusando-se até mesmo a olhá-lo enquanto caminhava diretamente para o seu escritório. Percebeu que estava prendendo a respiração quando abriu a porta de sua sala e correu para dentro, fechando-a atrás dela. Desabou em sua cadeira, inspirando profundamente enquanto se perguntava como diabos ia passar o resto do dia, porque bastou uma olhada rápida para Joe e sentiu seu corpo instantaneamente começar a reagir.
Joe franziu o cenho enquanto observava Demi passar, recusando-se a olhá-lo ou falar com ele. Percebeu que seria difícil para ela, uma parte dela ainda não gostava dele e não importa o quão pequena era, ainda a obrigava manter distância. Queria ir até ela e exigir que falasse com ele, mas lhe daria o dia de hoje para se ajustar em seu novo relacionamento. Mas amanhã, seria melhor que estivesse preparada, porque não tinha ideia de quanto tempo seria capaz de esperar, antes de se aproximar dela.
O advogado que ganhou a parceria no escritório de advocacia Jonas, foi anunciado naquela tarde para a surpresa de todos os que trabalhavam lá e Demi sentou na sala de reuniões sufocada com a raiva e oscilando entre brigar e chorar.
Joe tinha ganho, claro, tornou-se sócio e, só para lembrar, seu superior. Ela sentiu seu peito apertar, sua respiração estava se tornando instável e sabia que tinha que sair da sala antes de humilhar a si mesma. Uma vez que o nome de Joe tinha sido anunciado, todos tinham se levantado para cumprimentá-lo e Demi sorrateiramente passou pelos advogados para sair.
Foi direto para seu escritório, alheia a todas as secretárias assistindo sua tormenta passando por elas.
"Qual é o problema com a auto-nomeada abelha rainha?" Adele perguntou enquanto observava Demi passar.
"Deve ter perdido." Miley disse com um olhar de decepção, estava torcendo para Demi ganhar.
"Graças à Deus! Estou tão feliz que não ganhou." Juliette sorriu com satisfação. "Espero que fique tão chateada e decida desistir."
"Ding-dong, a cadela se foi." Adele cantarolou.
"Cale a boca Juliette." Miley franziu a testa, em seguida, à distância, ouviu a porta do escritório de Demi bater.
Demi invadiu seu escritório, seus pulmões queimando e estava com dificuldade para respirar. Estava presa entre gritar e chorar, mas não tinha como liberar sua emoção no escritório. Andava de um lado para o outro, seus passos irritados, altos o suficiente para serem ouvidos do outro lado da porta, onde Joe estava agora.
Ele abriu a porta para ver como ela estava e soube que estava à beira da histeria. Rapidamente fechou a porta e caminhou até ela.
"Saia!" Ela sussurrou, enquanto ele caminhava pelo seu escritório, em seguida, sentando-se no sofá ao lado da porta.
"Você sabia que tinha uma chance de cinquenta por cento de perder, assim como sabia que só um de nós iria vencer."
"E deveria ter sido eu! Trabalhei pra caramba por essa posição! A culpa é sua!"
"A culpa é minha?"
"Se você não tivesse me obrigado a servir durante trinta dias uma sentença de prisão, eu teria vencido de forma justa!"
"Não, se você tivesse jogado pelas regras e não tentado destruir as minhas chances de ganhar, não teria servido pelos 30 dias, em primeiro lugar."
"Eu te odeio." Gritou e por algum motivo, isso atingiu Joe diretamente. Ela disse isso um milhão de vezes para ele no passado e nunca tinha incomodado, mas agora o deixava louco.
"Não me culpe, porque perdeu. Teve tanto tempo para trabalhar, quanto eu, até comprei-lhe sua própria mesa."
"Você é um mentiroso! Pode até ter me comprado aquela mesa, mas nunca me deixou trabalhar em nada, eu estava ao seu dispor a cada segundo do dia, até mesmo no trabalho." Berrou.
"Trabalhei a mesma quantidade de tempo que você e ainda ganhei." Ele se levantou, precisava ficar longe dela, sua raiva aumentando tão rapidamente quanto a dela. Normalmente, diria coisas terríveis, em retaliação e eles discutiriam o dia todo, mas agora as coisas eram diferentes. Mesmo a sua ira em relação a ela era diferente, mais realista e muito mais pessoal do que tinha sido antes. "Agora pare de ser uma criança mimada Princesa e me dê os parabéns."
"Nem morta!" Sussurrou e estava com tanta raiva que saiu do próprio escritório e dirigiu-se para o refeitório. Quando entrou na sala, viu o grande cartaz de parabéns e um enorme bolo em cima da mesa. Todos na sala olharam para ela excitados antes de perceber que não era Joe. Estava indo pegar uma xícara de café e se trancar em seu escritório pelo resto do dia, quando Joe entrou atrás dela.
"Surpresa!" As secretárias gritaram quando ele parou para olhar para elas. "Parabéns!" Juliette disse enquanto caminhou até ele e antes que percebesse já estava cercado pelas secretárias. "Sei que a empresa fará uma festa oficial, mas queríamos mostrar nosso apreço por você, do nosso jeito." Juliette passou o braço no dele e levou-o até o bolo: "Eu fiz tudo isso especialmente para você." Ela piscou com toda a sedução que poderia reunir.
"Nós todas ajudamos Sr. Jonas, parabéns!" Adele disse apertando a mão dele parecendo uma tiete adolescente.
"Sim, mas eu fiz o bolo." Juliette disse com os olhos apertados e as secretárias tentaram esconder seu desagrado com as palhaçadas egoístas dela. Joe não estava prestando atenção a qualquer uma delas naquele momento, estava muito consumido com Demi.
Demi deitou em sua cama, olhando para o teto branco, grata pelo dia ter terminado. Hoje tinha sido um verdadeiro teste para sua força de vontade e autocontrole sobre suas emoções.
Tinha sido forçada a colocar-se à prova e apenas rezava para que amanhã fosse um pouco mais fácil, porque não havia nenhuma maneira de poder continuar dessa forma. Cederia às exigências de seu corpo ou teria que sufocá-las.
Demi acordou cedo na manhã seguinte e decidiu usar um de seus trajes mais sexy para trabalhar. Não tinha certeza por que se atreveria a provocar Joe ou a si mesma, mas não podia resistir. Continuou lembrando-se de que não queria nada com Joe, era muito exigente e encontraria uma maneira de conseguirem conviver. Sem mencionar o fato de que se sentia parcialmente responsável por perder a sociedade. Continuou a lembrar-se, enquanto dirigia para o trabalho, sua voz interior ficando mais alta, enquanto se aproximava de seu escritório.
Assim que Demi atravessou as portas, endireitou o corpo, levantou o queixo arrogantemente, então desfilou pelo corredor como uma rainha enquanto os súditos a assistiam. Era cedo e achava que não encontraria Joe, uma vez que estava sempre chegando tarde, mas foi surpreendida ao vê-lo pegando uma xícara de café. Recusou-se a olhar diretamente para ele, em vez disso, passou fingindo não vê-lo. Estava tentando não notar o quão bonito ficava em seu terno escuro de alfaiataria que enfatizava sua altura e estrutura muscular. Acelerou o passo, quase correndo para seu escritório e fechando-se lá, decidindo esperar pelo menos 15 minutos antes de se aventurar para fora e tomar um café.
Demi se jogou em seu trabalho, com necessidade de tirar a imagem de Joe de sua cabeça. Trabalhou direto até o almoço, quando decidiu ir buscar uma xícara de café o mais rápido possível.
Fez todo o caminho para o refeitório sem esbarrar com ninguém e deu um suspiro de alívio quando entrou na sala vazia. Embora fosse rapidamente perceber que seu alívio teria uma curta duração, ao sentir seu corpo enrijecer quando Joe entrou na lanchonete. Para piorar a situação, estariam sozinhos por vinte minutos, antes de todo mundo ter a sua pausa para o almoço.
Ele caminhou até ficar ao seu lado enquanto ela continuava a fazer seu café, olhou-a, sem dizer uma palavra. Demi, recusando-se a reconhecê-lo, continuou fazendo seu café. Quando terminou, virou-se para sair, mas Joe pegou sua xícara e colocou-a no balcão. Recusando-se responder às suas travessuras, Demi aproximou de sua xícara, mas ele agarrou seu braço quando tentou pegá-la.
"O que você está fazendo?" Ele perguntou.
"Pegando café." Respondeu secamente, ainda evitando o contato visual.
"Entendo que esteja chateada com a sociedade, mas vamos manter isso civilizado."
"Estou sendo civilizada."
"Olhe para mim." Exigiu e ela finalmente se virou para ele.
"O que você quer Sr. Jonas?"
"Então, agora o ‘Sr. Jonas’ está de volta?" Seu desgosto não passou despercebido por Demi.
"Dirijo-me a todos os meus colegas de trabalho da mesma maneira."
"Não sou apenas seu colega de trabalho e se continuar andando por aí, agindo como se não me conhecesse, vou ser obrigado a lembrá-la o quanto me conhece." Disse em um tom que deu calafrios em Demi. Ela sabia exatamente do que ele era capaz.
"Isso é uma ameaça Sr. Jonas?" Disse em um tom aborrecido que acendeu a sua ira.
"Com certeza." Falou com a voz um pouco mais calma para Demi se sentir confortável.
"Você não pode mais falar assim comigo, o contrato acabou." Sua voz estava baixa e embora estivesse ficando agitada, recusou-se a deixar a emoção aparecer em sua expressão facial.
"Você vai descobrir em breve que não dou a mínima para esse contrato." Puxou-a para mais perto. "E vou falar com você do jeito que quiser, tente me impedir." Rosnou.
Demi puxou seu braço e deu um passo para trás quando ouviu pessoas andando pelo corredor em direção ao refeitório. Seus olhos ainda estavam fechados quando virou e rapidamente saiu da sala, deixando Joe irritado no meio da movimentação do almoço.
Demi não tinha nem alcançado a entrada da lanchonete quando quase trombou com Gavin.
Joe observou Gavin parar para conversar com Demi e sentiu o sangue começar a ferver.
"Oi." Gavin disse com seu jeito desajeitado de costume. "Você está aqui para a festa de parabéns da diretoria?" Perguntou, com um sorriso simpático.
"Não, na verdade só vim pegar um café." Respondeu, tentando ignorar o discurso do secretário-geral sobre a perfeição de Joe.
"Srta. Lovato, só queria te dizer que se algum advogado aqui merecia tornar-se sócio, é você. "
"Bem, obrigada." Ela balançou a cabeça.
"Estou falando sério Srta. Lovato, você sempre teve tempo para me ajudar quando estava perdido com um caso."
"Realmente agradeço Sr. Grant, isso significa muito para mim." Ela colocou a mão em seu braço, em um gesto de agradecimento, em seguida, puxou rapidamente o braço para trás. Gavin sorriu de orelha a orelha, seu rosto corou com a excitação.
"Toda a sua ajuda significou muito para mim também." Ele balançou a cabeça incapaz de remover o sorriso bobo dos cantos de sua boca.
"Fico feliz por ter ajudado." Sorriu sinceramente. "Agora, se você me dá licença, preciso terminar um trabalho."
"Claro, na verdade, estou indo para o meu escritório, se não se importa, vou junto com você."
"Por mim tudo bem." Ela sorriu, quase aliviada por ter Gavin para distraí-la momentaneamente de seus pensamentos.
Joe observou os dois conversando, sentindo seu sangue ferver quando sua raiva aumentou e jurou que podia sentir as bolhas quente da raiva entourarem em sua carne. Quando os viu sair do refeitório juntos, sentiu sua expressão tornar-se selvagem e seu bárbaro interior lutar para reivindicar o que era seu. Joe lutou para controlar o impulso irresistível de atirar Gavin no chão, e em seguida, arrastar Demi de volta ao seu escritório, estilo homem das cavernas.
Joe percebeu que precisava voltar para seu escritório e esfriar a cabeça antes que fizesse algo do qual definitivamente iria se arrepender. Sua raiva estava desenvolvendo vida própria e não se atrevia a testar a fúria que poderia facilmente controlá-lo. Trancou-se em seu escritório por um tempo, tentando deixar sua ira diminuir, mas sem sucesso e antes que percebesse, estava voltando para o escritório de Demi.
Passou direto por sua secretária e invadiu seu escritório, sem aviso prévio. Demi observou-o com cautela, quando entrou para ficar ao lado de sua cadeira, olhando-a.
"O que há entre você e Grant? Disse para ficar longe dele, mas sempre pego vocês dois conversando pelos cantos."
"Fiquei longe dele durante o contrato, mas isso acabou agora." Disse e ele queria arrancá-la de sua cadeira e beijá-la tão forte quanto podia, deixando uma marca para Gavin ver da próxima vez que se aproximasse dela.
"Então você pensou nele durante o contrato?" Perguntou enquanto sentia sua raiva explodir por todo seu corpo com a ideia dela pensar em Gavin.
"Não sou obrigada a responder essa pergunta." Disse, fazendo cara de paisagem.
"Mesmo com o contrato acabado, honestamente acha que eu permitiria que você tivesse alguma coisa com Gavin Grant?"
"Essa escolha não é sua, não pode tomar essas decisões por mim." Disse, cruzando lentamente as pernas, assistindo a luxúria encobrir seus olhos enquanto observava o simples movimento. "Seu reinado de trinta dias acabou Sr. Jonas, agora, se me der licença, tenho trabalho a fazer." Dispensou-o e precisou de toda sua força de vontade para manter a calma.
"Então Princesa, experimente falar com Gavin novamente e verá o que sou capaz de fazer." Franziu a testa, em seguida, saiu de seu escritório.
Joe estava muito agitado e saiu do trabalho mais cedo, poupando a si mesmo de uma viagem para a prisão, de Gavin a uma viagem para o hospital e Demetria Lovato a uma viagem para o porão de sua casa. Queria fazer coisas ruins com ela, estava ficando selvagem e seu corpo estava exigindo a paz que só ela poderia trazer. Sabia que não podia controlar seu temperamento ou seu desejo, que estavam assumindo o controle, deixando seu bom senso virar pó.
Tinha planos de ir para casa, ficar bêbado e, em seguida, desmaiar e não tinha intenção de esbarrar com uma amiga atraente na loja de bebidas.
Sentou-se ali em sua sala de estar, quando a bela garota começou a despir-se, antes que pudesse se perguntar o que diabos estava fazendo. Não sentiu nada, não queria essa garota, desejava Demi e recusava qualquer forma de substituição. Olhou para o relógio.
"Você tem que ir, tenho uma reunião." Disse.
"Reunião? Mas acabei de chegar!"
"Eu te ligo." Levantou-se mostrando-lhe à porta.
"Sério, Jonas?"
"Sério."
"Tudo bem", ela zombou, "que seja." Abotoou sua camisa e saiu de sua casa. Joe voltou para sua adega, pegou uma garrafa de conhaque cara e foi para a varanda dos fundos, para conseguir beber e esquecer de seus problemas.
Demi tinha sofrido com outra noite sem dormir, mexendo e virando na cama, tentando obrigar-se a dormir e não pensar em Joe. Em certo momento, encontrou-se contando carneirinhos antes de seus pensamentos se voltarem para ele. Finalmente adormeceu poucas horas antes de o despertador tocar e encontrou-se pressionando o botão soneca algumas vezes. Agora estava atrasada para uma reunião de manhã cedo com seu chefe e se viu correndo para o trabalho.
"Estou atrasada." Demi disse quando passou por sua secretária, Harriet Stiles.
"Para quê?" Perguntou Harriet, olhando para sua agenda para ver se havia algo que tinha esquecido.
"A reunião com o Sr. Jonas."
"É só amanhã de manhã." Disse, fazendo Demi parar de correr.
"Você está brincando comigo?"
"Não." Ela balançou a cabeça e as duas começaram a rir.
"Bem, então acho que tenho bastante tempo para ir tomar um café."
"Você tem mais do que tempo suficiente."
"Até já." Demi disse antes de voltar pelo corredor, vendo que não estava atrasada. Rapidamente saiu do prédio e foi para sua cafeteria favorita no quarteirão, o “Liquid Anxiety”. Passou pelas grandes portas de vidro e respirou fundo, feliz que tinha cometido um erro e foi capaz de ter um momento para aproveitar o dia. Geralmente pedia café preto com um monte de adoçante artificial, mas hoje decidiu esquecer sua meta de manter seus quadris magros e pediu um cappuccino gelado de caramelo.
Estava em pé no balcão, distraída enquanto observava a mulher fazer seu café, quando sentiu uma pessoa por trás dela chegar perto o suficiente para mexer em sua saia. Virou-se, pronta para dar-lhe uma bronca sobre espaço pessoal, quando suas palavras congelaram em seus lábios e ela se viu frente a frente com Joe. Sentiu o corpo imediatamente se esforçar para traí-la enquanto ele estava perto.
Quando se aproximou dela para entregar à mulher uma nota de vinte dólares, lutou contra a vontade de agarrá-lo e beijar a lateral de seu rosto.
"Adicione um café expresso grande a esse pedido." Instruiu à mulher que estava sorrindo para Joe sedutoramente.
"Mais alguma coisa, Jonas?" a funcionária do café, usando um mini avental decorado, perguntou, mas ele balançou a cabeça. "Vai beber aqui ou levar?"
"Aqui, os dois."
"Vou levá-lo para o escritório." Demi objetou.
"Não, você não vai."
"Não vou ficar aqui!" Virou para afastar-se, mas ele a agarrou pelo braço.
"Sim, você vai, ou fica nos próximos dez minutos e toma um café comigo ou vamos passar os próximos 30 fazendo uma cena no café debatendo as razões porque você não vai."
"Não vou ficar aqui!" Tentou blefar com ele, o queixo erguido.
"Então, de alguma forma, teste-me, vá em frente e tente sair." Alertou-a e ela sabia que iria cumprir sua ameaça. Ele a queria aqui e iria impedi-la de sair, usando qualquer meio necessário. Gostava deste café, com certeza tinha uma decoração ridícula, mas faziam um café de alta qualidade e era convenientemente localizado a um quarteirão do seu trabalho. Também sabia que, depois de 30 minutos de discussão, nunca mais poderia voltar, então decidiu sentar e tomar um café com ele.
"Tudo bem." Sussurrou entre os dentes, sentindo a raiva aumentar com o sorriso de satisfação se espalhando por todo o rosto dele. "Você é um brutamontes!" Disse enquanto ele colocou a mão na parte de baixo de suas costas, levando-a para uma mesa mais isolada.
"Não sou um brutamontes."
"Claro que é."
"Não, apenas permito a você fazer as coisas que quer, mas não faz porque é muito teimosa."
"Não sou teimosa!" Respondeu horrorizada, espantada com o que considerou um injusto julgamento de seu caráter.
"Claro que é." Devolveu as palavras para ela.
"Tudo bem, prefiro ser teimosa, a ser cegamente guiada por minhas suposições absurdas."
"O que estou supondo?"
"O que eu quero, na verdade, sentar aqui e tomar um café com você."
"Mas você quer." Disse, puxando a cadeira para ela.
"Não sei." Ela zombou antes de se sentar na cadeira a sua frente, deixando-o com a cadeira que puxou.
"Minta o quanto quiser, mas eu sei."
"E você ainda acha, apesar da evidência esmagadora do meu ódio por você?"
"Você não me odeia mais, gostaria, mas sabe que não me odeia."
"Está errado, eu te odeio." Retrucou, calando-se imediatamente quando a garçonete trouxe seu café. "Então o que deseja Sr. Jonas? Por que exigir que eu tome café com você, quando sabe que tudo o que vamos fazer é discutir?"
"Discutir com você é melhor do que ter uma conversa mediana com alguém que poderia me importar menos."
"As pessoas vão ficar com a ideia errada."
"Quem se importa, somos amigos, podemos tomar um café juntos." Rosnou, nem um pouco preocupado com quem sabia sobre eles.
"Mas nós não somos amigos." Ela respondeu com tristeza.
"Por que não?"
"Simplesmente não funciona para nós."
"Por quê?"
"Não sei por que Joe, apenas nunca funcionou."
"Nós vamos ser amigos."
"Por que deveríamos ser? Não temos nada em comum."
"Sim, nós temos: nós dois somos advogados top de linha, amamos biscoitos de chocolate", disse e ela sentiu aquela faísca familiar por baixo à menção dos biscoitos de chocolate, lembrando do lanche delicioso que tinha feito para ela. "E tirei sua virgindade."
"Dificilmente essas são razões para sermos amigos, além do fato que você não gosta de mim como pessoa. O único momento em que já gostou de mim, foi quando estava sob o seu controle e fazendo tudo o que pedia, sem dúvida. Você sabe tão bem quanto eu, que não posso viver minha vida por essas regras."
"É por isso que só podemos ser amigos, ir além disso, seria um absurdo."
"Por que de repente está tão preocupado com nossa amizade?" Virou-se para ele.
"Porque sinto sua falta. Quero deixá-la em paz Demi, realmente quero, mas não posso. Podemos nunca estar juntos novamente como ficamos, mas não posso mais ser seu inimigo."
"Tudo bem." Sussurrou, tentando desesperadamente não derramar as lágrimas queimando em seus olhos. "Que tal almoçar amanhã?"
"Que tal um jantar na minha casa hoje?"
"Que tal almoçar amanhã à tarde no trabalho?" Ela elaborou.
"Vai ter que servir, pelo menos por enquanto."
Joe ficou no escritório depois que todos foram embora, tentando terminar o trabalho que assumiu para ajudar seu pai, e então, caminhou até seu carro. Foi até sua vaga no estacionamento, quando percebeu o capô aberto. Correu para ver que o motor tinha sido adulterado, alguns cabos foram cortados e sua bateria estava faltando. Imediatamente chamou Alice para vir buscá-lo e levá-lo para casa. No caminho, ligou para Fritz que insistiu em verificar o carro logo pela manhã. Fritz explicou que a polícia não iria fazer uma profunda investigação por uma bateria desaparecida e queria checar cada centímetro do veículo, antes enviá-lo para ser consertado.
Demi bebeu uma xícara de chá de camomila quente antes de ir para a cama. Sua mãe disse-lhe que costumava ajudá-la a dormir quando era mais jovem, mas no meio da noite, percebeu que o truque não parecia funcionar mais. Estava muito ocupada tentando manter Joe fora de seus pensamentos e o trabalho árduo era tão esmagador e não permitia que seu cérebro se acalmasse o suficiente para adormecer. Então, depois de finalmente desmaiar de pura exaustão, Demi acordou algumas horas mais tarde, sentindo-se nervosa e fisicamente despreparada para os eventos do dia. Também se sentia tonta, mas apreensiva ao mesmo tempo, seus pensamentos girando. E se...
Mais uma vez, encontrou-se sentada na beira da cama, incapaz de concentrar seus pensamentos grogues, mas focada o suficiente para perceber o alarme do despertador mostrando como realmente estava atrasada para o trabalho. Ela tinha uma reunião importante e não poderia se atrasar, mas neste momento já estava.
Em tempo recorde, tomou banho, vestiu-se e foi para o trabalho, sem um minuto de sobra. As coisas pareciam estar a seu favor, cada semáforo estava verde, nenhum pedestre tentando atravessar sua frente, sem bloqueios de estradas ou qualquer obstáculo, até chegar ao prédio de seu escritório. O estacionamento estava bloqueado por carros de polícia e ela não estava disposta a se atrasar nem mais um minuto, então estacionou do outro lado da rua e correu para o edifício. Uma vez que estava no escritório, imediatamente queria se virar e voltar para casa, em vez de passar todo o seu horário de almoço com Joe. Esperava que as coisas ficassem mais fáceis entre eles com o tempo e a distância, mas parecia ficar cada vez pior em vez disso. Recusando-se a mostrar sua fraqueza, decidiu dar um passo adiante e ir direto para a reunião.
Ela sofreu durante a reunião com seu chefe, tomando cuidado para evitar o contato visual com Joe, que estava sentado a sua frente. Em vez disso, tentou se concentrar na sua papelada e ouvir o que seu chefe estava dizendo. Levantou o olhar uma vez, para ver Lila Strain encarando-a e seu comportamento malicioso irritou Demi que agora estava olhando-a diretamente no olho. Lila, apesar de sua necessidade de ser a maior vadia do escritório, sabia que não era páreo para a igualmente dominante Demi e vendo a hostilidade em seus olhos, Lila recuou.
Após a improdutiva reunião com o pessoal, Demi voltou ao seu escritório, fazendo a temida contagem regressiva para o almoço. No momento em que o relógio soou para o intervalo do meio-dia, estava nervosa e rezando por uma doença súbita. Mas em vez de se preocupar incessantemente, levantou-se e saiu rapidamente, pronta para acabar com isso.
Encontrou Joe no pequeno restaurante a poucos quarteirões do escritório. Ele já estava sentado à mesa quando chegou e, sem dizer uma palavra, sentou-se à sua frente.
"Você está com fome?" Ele perguntou.
"Sim." Respondeu, as costas enrijecendo quando olhou para ele com desconfiança.
"Como você acha que Sampson Gold está cuidando do caso Sherman?" ele perguntou.
"Acho que deveria repensar a forma como vai tratar deste caso em particular." Disse ela com franqueza.
"Concordo que ele precisa usar a irmã da Sra. Sherman para lançar dúvidas sobre sua culpa."
"Com certeza, Sr. Gold não precisa provar a culpa da irmã, apenas precisa mostrar que seu motivo para matar o Sr. Sherman era maior que o da sua própria esposa." Disse, em seguida, virou-se para a garçonete.
"Oi, sou Evelyn sua garçonete, o que posso fazer por você hoje?" A mulher de cabelos ruivos e alegre perguntou quando tirou seu pequeno bloco e uma caneta.
"Gostaria de um cheeseburger com bacon, batatas fritas e um café." Disse Demi e, em seguida, virou-se para Joe.
"Isso parece bom." Disse.
"Será o mesmo, mas com um cheeseburger duplo com bacon extra e duas porções de batatas fritas." Demi inconscientemente pediu por ele.
"E duas fatias de bolo de chocolate." Joe acrescentou.
"E há uma grande gorjeta se você puder trazer o café rapidamente." Demi levantou a sobrancelha e a garçonete assentiu com entusiasmo, obviamente, pronta para o desafio.
"Tudo bem, voltarei com seu café." Disse antes de voltar para dentro.
"Onde estávamos?" Perguntou Demi, ficando confortável.
"Gold nem sequer ainda mencionou o caso entre o Sr. Sherman e sua cunhada." Joe disse observando a garçonete caminhar de volta para mesa e servir a ambos uma xícara de café. "Droga, isso foi rápido."
"Obrigada." Demi sorriu.
"Estarei de volta com o seu pedido." A garçonete sorriu novamente e se afastou quando Demi voltou-se para Joe.
"Isso é porque o Sr. Gold tem medo de mostrar que Sra. Sherman tinha motivo para matar o marido. Por um lado está certo, uma mulher poderia enlouquecer se descobrisse que seu marido estava dormindo com sua única irmã e isso por si só, poderia condená-la aos olhos do júri." Demi balançou a cabeça sem entender onde Sherman iria com isso. "Normalmente, Sr. Gold tem um método em sua loucura, mas não tenho certeza neste caso."
"Se ele for inteligente, vai enfatizar as ameaças da irmã contra o Sr.
Sherman, quando ele teria terminado seu romance. Isso vai colocar bastante incerteza na mente do júri e eles vão inocentá-la pela dúvida razoável." Joe tomou um gole de seu café preto.
"Tentei falar com ele, mas ele não quis me ouvir." Demi balançou a cabeça.
"Acho que vou tentar falar."
"Boa ideia, ele sempre te escuta."
"Sua comida chegou." A garçonete tagarela segurava a bandeja grande, e, em seguida, colocou os pratos na mesa. "Se precisarem de mais alguma coisa, é só me chamar." Apontou para a pequena campainha ao lado da mesa antes de se afastar.
"Ele nunca me ouve." Demi admitiu quando Joe começou a devorar sua comida. "Mesmo se for um conselho fantástico."
"Isso é porque ele se sente intimidado por você." Disse entre mordidas.
"Sim, certo." Demi riu secamente.
"É verdade, Sampson é um filhinho da mamãe, que tende a sentir-se inferior quando está perto de mulheres agressivas."
"Não acredito nisso nem por um momento, Sampson é um advogado duro, muito conhecido por isso."
"É e por trás disso submisso ao sexo oposto."
"Uau, nunca teria imaginado."
"Poucos sabem." Ele terminou a comida em seu prato.
Depois de terem terminado o seu prato principal, Joe pegou uma fatia de bolo de chocolate e deu uma grande mordida, gemendo de prazer.
"Você tem que experimentar isso." Disse ele.
"De jeito nenhum, ganhei mais de quatro quilos durante o contrato. Terei um monte de trabalho a fazer para conseguir perdê-los e comer hambúrguer não está ajudando." Ela sorriu.
"Esses quatro quilos ficaram bem em você." Ele deu outra mordida. “Apenas uma pequena mordida."
"Não!"
"Experimente."
"Tudo bem." Ela abriu a boca e ele deu-lhe uma garfada de bolo de chocolate. Ela imediatamente gemeu apreciando. "Isso é bom."
"Eu te falei."
"Só mais um pedacinho." Disse e ele deu-lhe outra garfada.
"Estive pensando sobre aquelas bolachas de aveia com os pedaços de abacaxi seco que Halia fez quando estávamos no Havaí."
"Por que você tem que me lembrar? Tenho tentado esquecer. Eram tão deliciosos, poderia comer uma dúzia daqueles agora." Sorriu. "Eu deveria pedir a Mya para enviar um lote."
"Você mantém contato com ela?"
"É claro." Disse e ele estava feliz que as duas se tornaram amigas. "Não vou perder contato, ela não tem nada a ver com o contrato."
"Fico contente." Ele deu outra mordida antes de alimentá-la mais uma vez. "Vamos vê-las no próximo mês." Ele sugeriu, e seus olhos se arregalaram de excitação.
"Eu adoraria!" Seu sorriso desvaneceu-se rapidamente, tanto quanto gostaria de ir para o Havaí, ela não podia. Sabia que o Havaí seria sua ruína e se entregaria a Joe antes do final da viagem. Não estava preparada psicologicamente o suficiente para ficar tão próxima dele, iria cair sob seu feitiço. "Vou verificar minha agenda. Bem, é melhor irmos ou vamos nos atrasar." Disse olhando para o relógio.
Depois de um dia tão longo, confuso, bem como alucinante, Demi correu de seu escritório, descendo direto para seu carro, mais do que pronta para ficar o mais longe da firma quanto podia. Precisava tirar a noite para pensar e limpar a mente, almoçar com Joe trouxe mais confusão para o seu já confuso cérebro. Caminhou até o carro e notou que o pneu do seu lado estava murcho.
"Que diabos?" Sussurrou para si mesma quando deu um passo atrás para examinar a situação. Viu que os dois pneus do lado dela foram cortados. Não estavam apenas cortados, era como se a pessoa tivesse tentado esvaziar os pneus com destruição suficiente para transmitir uma mensagem. Olhou ao redor do estacionamento deserto, antes de se virar e, silenciosamente, correr de volta para o elevador, não disposta a correr o risco de que a pessoa que fez isso ainda estivesse por perto.
Subiu no elevador, de volta até seu andar e no momento em que as portas se abriram, saiu correndo cegamente para Joe.
"Graças à Deus, você ainda está aqui!"
"O que há de errado?" Perguntou ele, instantaneamente em estado de alerta.
"Alguém cortou meus pneus." Disse ao parar. "Estacionei do outro lado da rua, pois o estacionamento estava bloqueado nesta manhã e estava muito atrasada para esperar liberarem."
"Foi bloqueado porque alguém roubou a bateria do meu carro ontem à noite, em seguida, Fritz encontrou um bilhete no banco esta manhã por isso chamou a polícia."
"Que bilhete?"
"Algum recado aleatório." Tentou evitar o assunto.
"Dizendo o quê?" Queria saber mais sobre este recado e o fato de que ele estava tentando evitar o assunto, a deixou ainda mais desconfiada.
"Vamos, vou te levar para casa e vou enviar Alice para consertá-lo." Disse sabendo que Alice gostaria de receber um bônus por seus serviços. Passou o braço ao redor dela e levou-a para o elevador. Uma vez lá dentro, ela virou-se para ele, com necessidade de saber o que dizia o bilhete, o medo do desconhecido sempre foi pior do que a verdade para ela.
"O que o bilhete dizia Joe?" Perguntou e ele sabia pelo olhar em seu rosto, que não iria desistir até que soubesse.
"Dizia: 'vocês não enganam a gente'."
"O que isso quer dizer?" Perguntou, mas no fundo sabia o que significava.
"Não sei." Ele mentiu, não querendo assustá-la com o que estava começando a pensar. Levou-a para fora do elevador e para sua vaga no estacionamento.
"Você acha que há um bilhete no meu carro também?" Perguntou preocupada.
"Vou pedir para Alice verificar." Respondeu deixando-a entrar em seu carro antes de ir para o lado do motorista.
"Foi o sabotador?" Perguntou colocando o cinto de segurança.
"Não sei."
"O que diz a polícia?"
"Não há nada que possam fazer, então Fritz instalou uma câmera de segurança na minha vaga do estacionamento. Quero que você comece estacionar lá também."
"Sua vaga pessoal de estacionamento? Aquela que todo mundo sabe que usa para ser discreto com seus encontros sexuais?"
"Sim."
"Tudo bem." Disse ela e ele estava surpreso por não discutir.
"Está com fome?" Perguntou.
"Um pouco."
"Vamos pegar algo para comer até que Alice arrume seu carro." Disse e ela concordou.
Foram para um pequeno café, não muito longe de sua casa e estavam no meio da refeição quando Alice lhe enviou uma mensagem de texto para avisar que o carro de Demi estava pronto e em sua casa. Após uma hora, Joe dirigia pela rua de Demi e estacionou em frente sua casa.
"Obrigado por me ajudar esta noite e agradeça a Alice também."
"Venha e diga você mesma." Sugeriu.
"Hoje à noite não." Balançou a cabeça quando estendeu a mão para a maçaneta da porta. Joe franziu a testa com suas palavras e travou todas as portas.
"Eu deveria fazer você ir comigo." Disse calmamente.
"Deixe-me sair." Virou-se para ele.
"Dê-me um beijo."
"Um beijinho" Advertiu-o, sabendo o quão rápido ele poderia intensificar um beijo. "Ou nada."
"Tudo bem." Respondeu e inclinou-se para capturar seus lábios. Tinha apenas encostado em sua boca, quando ela se afastou, deixando-o com olhar chocado.
"Isso não foi um beijo!"
"Nós fizemos um acordo." Disse levantando o queixo, pronta para a batalha se fosse necessário. Ele balançou a cabeça, em seguida, abriu as portas e ela rapidamente saiu de seu carro. Correu para a porta da frente antes que mudasse de ideia e fosse embora com ele.
Demi tinha passado a noite inteira pensando no pequenino beijo, desejando que tivesse realmente o beijado quando teve a chance. Finalmente tinha encontrado um truque para uma boa noite de descanso, simplesmente se permitiu pensar em Joe. Deitou-se na grande cama confortável, aconchegando-se nas cobertas e segurando seu travesseiro. Pensou sobre a última noite que passaram juntos no Havaí e antes que percebesse, estava dormindo.
Acordou na hora certa, totalmente renovada e pronta para começar o dia. Claro que quando acordou, ainda estava tão confusa sobre seus sentimentos em relação a Joe, quanto antes de dormir. A única diferença agora era que iria parar de pensar excessivamente nas coisas, deixaria ao acaso, pela primeira vez em sua vida.
Sentiu uma emoção quando entrou no escritório, queria ir direto para o escritório de Joe e agradecer-lhe novamente por ajudá-la na noite passada. Caminhou em direção ao seu escritório e viu quando sua secretária arregalou os olhos.
"Bom dia Sra. Cooke." Cumprimentou e Emma Cooke ficou com a boca aberta, sem conseguir pensar em algo para dizer: "Está tudo bem?"
"Hum, Sr. Jonas está, bem, ele está ocupado no momento." Emma disse, odiando mentir para a Srta. Lovato, uma vez que ela era a única advogada que a tratava com o maior respeito.
"Está?" Perguntou, sabendo pela reação de Emma que Joe estava fazendo algo que poderia deixar Demi furiosa.
"Sim, mas vou dizer a ele que esteve aqui." Disse em um tom de compaixão que Demi não podia ignorar.
"O que ele está fazendo?" Perguntou a Emma, que abaixou a cabeça.
"Eu vou dizer-lhe o que ele está fazendo." Demi ouviu a voz esganiçada e se virou para ver Lila Strain e quando Demi se recusou a responder, Lila continuou. "Ele está fazendo a mesma coisa que faz cada vez que uma determinada ruiva vem visitar."
"Que seria...?" Perguntou, já sabendo qual ruiva a que ela estava se referindo.
"Realmente tenho que te falar?" Lila disse com um sorriso satisfeito antes de se afastar. Demi imediatamente ficou chateada consigo por baixar a guarda. Estava ainda mais irritada com Joe e tinha toda a intenção de deixá-lo saber exatamente como se sentia.
Joe tinha acabado de entrar em seu escritório, sentar-se atrás de sua mesa e acender um dos charutos de seu pai, quando Taylor decidiu visitá-lo. Entrou em seu escritório vestindo um longo casaco de pele falsa vermelho sem nada por baixo, em uma missão para conseguir Jonas de volta em sua vida.
"Como tem passado, Jonas?" Perguntou-lhe quando se aproximou de sua mesa.
"Ocupado". Respondeu enquanto fumava o charuto.
"Muito ocupado para mim, eu vejo." Fez um beicinho sedutor. "Sinto sua falta Jonas, acho que não posso esperar mais." Disse antes de deixar cair o casaco no chão.
"Não, não, não!" Joe sacudiu a cabeça, a última coisa que precisava era de uma mulher nua em seu escritório. "Coloque o seu casaco de volta."
"Você está falando sério?"
"Sim".
"Mas por quê?" Perguntou, com os olhos cheios de lágrimas.
"Estou saindo com alguém agora."
"Quem?" Perguntou, mas no fundo já sabia. "Diga-me que não é aquela mulher malvada que acompanhou você na festa!"
"Ela não é malvada, bem, não totalmente." Ele sorriu para si mesmo pensando sobre o temperamento de Demi e desejando que ela fosse a única em seu escritório, nua para ele.
"Sim, ela é, você nunca acreditaria nas coisas horríveis que disse para mim na festa."
"Posso imaginar." Não podia parar o sorriso se espalhando por todo o rosto.
"Por favor, Jonas, você não pode fazer isso comigo." Gritou ficando de joelhos diante dele. "Eu te amo."
"Sinto muito, mas estou em..." ambos olharam para cima para ver a porta se abrir.
"Estou interrompendo?" Demi perguntou calmamente quando fechou a porta atrás dela. Demi sentiu seu coração partir quando viu a ruiva da festa, nua e de joelhos diante Joe, que tinha um grande sorriso no rosto.
"Não." Taylor levantou-se. "Terminamos por agora." Ela pegou o casaco e vestiu-o, obviamente não reconhecendo Demi da festa. "Eu te ligo mais tarde amor." Taylor jogou em um Joe perplexo antes de sair do escritório.
Joe sentou lá, atordoado, suas células cerebrais se debatendo enquanto tentava pensar em uma maneira de explicar esta situação para Demi. Tinha estado em incidentes similares no passado, mas nunca realmente se importou, até agora.
"Não é o que você está pensando." Finalmente foi capaz de falar.
"Então, não havia uma garota nua de joelhos diante de você em seu escritório?" Ela perguntou, avançando lentamente em direção a sua mesa.
"Ela entrou aqui sem avisar, não tinha ideia que viria."
"Sério?"
"Sim."
"E por que eu acreditaria nisso?"
"Porque é a verdade."
"É?" Perguntou.
"Sim."
"Então você está dizendo, que sua ex-foda do horário de almoço estava nua e de joelhos, mas foi um erro inocente?"
"Sim." Deu uma baforada no charuto.
"Mentiroso!" Ela explodiu. "Você acha que sou uma tola cega como o resto de suas amigas de foda?" Estendeu a mão, agarrou o charuto da sua boca e esmagou-o no cinzeiro. "Sou mais esperta do que todas as garotas com quem você já transou juntas. Será que realmente achou que iria ficar quieta como uma boneca, enquanto você transa com quem quiser? Você está louco! E pensar que eu estava realmente inclinada a evitar Gavin Grant." Virou-se para ir embora, mas Joe já estava em cima de sua mesa e agarrando-a por trás.
"Eu disse que não há nada acontecendo entre nós, ela entrou aqui e foi tirando a roupa, estava pronto para fazê-la sair quando você entrou." Disse passando os braços em torno de seu peito enquanto segurava-a junto a si, com as mãos segurando seus braços.
"Eu não me importo com o que você faz com essa puta, mas é melhor não dizer uma palavra sobre qualquer coisa que eu faça com Gavin Grant." Soltou-se.
"O que você acabou de falar?" Ele perguntou, seus olhos se estreitaram de raiva.
"Você ouviu exatamente o que eu disse." Provocou-o e ele agarrou seu rosto quando se inclinou para falar.
"Se você fizer qualquer coisa com Grant, vai se arrepender." Sussurrou enquanto a beijava no pescoço.
"Vou fazer o que quiser com ele, você não pode mais me controlar."
"É melhor não deixá-lo nem mesmo colocar um dedo em você!" Alertou-a.
"Pare de se preocupar com o que faço, deveria estar preocupado com a vagabunda que acabou de sair do seu escritório."
"Estou avisando Princesa."
"Avise o quanto quiser, não faz diferença, se eu desejar que Gavin me toque, então eu vou." Ela zombou dele que finalmente a soltou, apenas para virá-la e enfrentá-lo, apertando-lhe o braço.
"Escute e escute bem, não quero ninguém tocando em qualquer parte do seu corpo, você me entendeu. Se quer ser tocada, venha até mim e só a mim." Soltou seu rosto e ela golpeou-o no peito.
"Está com ciúmes Sr. Jonas?" Tentou ameaçá-lo.
"Muito e também sou possessivo", não tinha problemas de admitir isso, "o que é meu será sempre meu."
"Eu não sou sua!"
"Sim, você é. Fui o primeiro homem a estar dentro de você ou tocá-la e isso vai permanecer desse jeito." Ela viu a fúria em seus olhos e percebeu que não era apenas alguma tática de controle, ele queria dizer exatamente aquilo.
"Essa decisão não é sua."
"Você me deixou tomar essa decisão no dia em que tirei sua virgindade." Ele beijou seus lábios e se afastou. "Ninguém mais vai te tocar enquanto eu estiver vivo." Tentou beijá-la novamente, mas ela se afastou.
"Então tenho que ser a simplória fiel, que espera como um cão de estimação por você parar de transar com todas as outras e decida fazer sexo comigo? Acho que não."
"É melhor manter essas coxas bonitas fechadas, baby." Sussurrou em seu ouvido, sua ereção empurrando contra ela por trás.
"Quem disse?" Ela sussurrou de volta. Ele estava pronto para responder quando ouviu uma batida na porta.
"Joe?" Ouviu a voz de seu pai do outro lado da porta.
"É melhor não se mexer!" Joe avisou enquanto abriu a porta para o pai.
"Espero não estar interrompendo." Paul disse quando entrou na sala.
"Não, na verdade, estava de saída." Demi assentiu quando saiu do escritório de Joe, sentindo sua raiva quando fechou a porta. Sabia que, uma vez que Paul fosse embora, Joe invadiria seu escritório e, provavelmente, faria uma cena, então decidiu ir para o refeitório.
Gavin estava lá e sorriu de orelha a orelha quando ela entrou. Demi caminhou até a cafeteira e franziu a testa ao vê-la vazia.
"Comecei fazer mais café um segundo antes de você entrar, deve ficar pronto em breve." Gavin sorriu.
"Srta. Lovato!" Joe gritou da soleira da porta, mas Demi se recusou a responder.
"Bom." Continuou falando com Gavin, "realmente preciso de cafeína agora." Ela sorriu.
"Srta. Lovato!" Joe gritou e ela sorriu para Gavin, em seguida, colocou a mão em seu braço.
"Já volto." Disse, deslumbrando Gavin e enfurecendo Joe ao mesmo tempo.
Joe queria esfregar sua mão para limpar e bater nela por tocá-lo com tanta familiarmente. Ela aproximou-se de Joe e ele fez sinal para ir ao seu escritório. Ela caminhou lentamente pelo corredor, sentindo toda raiva de Joe enquanto seguia atrás dela.
"Ande mais rápido." Joe queria apressá-la e dar-lhe um bom tapa na exuberante bunda. No minuto em que entraram em seu escritório, ela virou-se para ele quando fechou a porta e, em seguida, trancou-a.
"Qual é o problema Sr. Jonas?" Perguntou inocentemente.
"Dê-me seu casaco." Disse ele.
"Não!" balançou a cabeça.
"Não?" ele pareceu um pouco instável por um momento.
"Não, seu tempo acabou." Respondeu tentando dar um passo para longe dele.
"Eu posso fazer isso, ou você tira ou eu tiro." Alertou-a e ela sabia muito bem que ele rasgaria seu blazer caro. Ela deu um passo se afastando dele, seus olhos nunca deixando os seus enquanto se virou e, em seguida, fez uma corrida louca para a porta. Ele agarrou-a quando ela alcançou a maçaneta, segurando seu corpo contra a porta enquanto puxava seu blazer para baixo nos braços.
"Droga Joe!" Gemeu quando ouviu o material rasgar.
"Você sinceramente acha que eu iria permitir que você começasse a foder com Gavin Grant?" Disse em seu ouvido enquanto suas mãos deslizavam em torno de seus seios.
"Pare com isso!" Tentou mover as mãos, quando ele começou a desabotoar sua camisa.
"Cuidado" Ele puxou, fazendo um botão quase estourar. "Vou rasgá-la."
"É melhor não." Choramingou, pronta para bater nele. Já era ruim o suficiente, ter que andar por aí sem o seu blazer, de jeito nenhum iria sair de seu escritório com uma camisa rasgada.
"Agora, coloque as mãos nas suas costas!"
"Não", ela disse e ele agarrou a frente de sua camisa com as duas mãos, pronto para puxar. "Tudo bem." Lamentou, batendo o pé quando colocou as mãos para trás.
"Boa menina." Disse beijando seu pescoço, em seguida, lentamente desabotoou a camisa. Deslizou as mãos sobre os seios afastando os bojos brancos de seda para os lados, expondo seus seios. Demi estava prendendo a respiração, tentando não deixar que a estimulação tomasse conta dela.
Ele tocou seus seios por um momento antes de virá-la para encará-lo. "Quero você longe de Grant."
"Por quê?" Perguntou, esperando que ele não pudesse ver como ela estava excitada.
"Porque mandei."
"E eu já te falei que posso falar com quem quiser." Respondeu.
"Não, você não pode." Disse deslizando a camisa de seus ombros junto com as alças do sutiã.
"Sim, eu posso, o que faço não é mais da sua conta Joe, coloque isso nessa cabeça dura!"
"Tudo que você faz é da minha conta, agora tire sua saia." Ele rosnou, agarrando sua camisa e arrancando-a.
"Não, eu não vou me despir em seu escritório mais!" Atirou nele e ele agarrou a cintura da saia. "O contrato acabou!"
"Ou você tira ou vou rasgá-la." Ele disse e ela bufou alcançando a parte de trás da saia abrindo. Ele observou a tensão de seus seios contra seu sutiã, ela se endireitou e ele puxou os bojos ainda mais para baixo. Ela desceu a saia e Joe inclinou-se para ajudá-la a sair dela. Foi para trás, para admirá-la por um momento.
"Por que você está fazendo isso?"
"Porque eu posso!" Virou, jogou a saia em sua mesa e pegou sua tesoura. Seus olhos se arregalaram quando ele caminhou até ela e agarrou as alças.
"É melhor não," ela disse, mas antes que pudesse terminar, ele já havia cortando uma das alças do sutiã. "Droga Joe." Tentou se afastar, mas ele agarrou a frente de seu sutiã e segurou-a enquanto cortava a outra alça.
"Não se mova." Alertou-a quando cortou a frente de seu sutiã, seus seios saltaram quando o material cortado caiu no chão. Ela imediatamente colocou os braços para cobrir-se e ele os puxou para baixo.
"O que eu falei sobre isso." Passou as mãos levemente sobre seus mamilos fazendo-a tremer. "Tire sua calcinha."
"Não." Balançou a cabeça, sabendo o que ele faria com ela se tirasse.
"É melhor se apressar antes de eu começar a cortar novamente." Disse ele e ela hesitou propositadamente, por tempo suficiente para ele se ajoelhar diante dela e cortar a tira sobre seu quadril.
"Joe, por favor!" Insistiu com ele, embora não tivesse certeza do motivo de estar implorando. Já podia sentir seu corpo se perder em sua luxúria.
"Por favor, o quê?" Ele perguntou quando cortou a outra tira, observando o tecido cair, revelando seu sexo.
"Pare."
"É melhor você me implorar para parar." Disse ele puxando a calcinha com força de suas pernas fechadas e inclinou a cabeça contra seu sexo nu e levemente beijou. "Ou vou fazê-la gozar."
"Não", ela tentou se afastar, mas ele agarrou seus quadris, segurando-a ainda "não agora" As palavras caíram em seus ouvidos surdos quando ele lentamente beijou seu estômago, a curva de seu seio, até sugar o mamilo endurecido em sua boca. Ela jogou a cabeça para trás e fechou os olhos com força, tentando bloquear a sensação que se arrastou por ela.
Era agora ou nunca. Se não o impedisse agora, estaria fazendo sexo em sua mesa nos próximos cinco minutos.
"Eu disse não!" ela gritou, empurrando-o para trás e agarrando sua saia. "Já chega, cansei!" Vestiu sua saia com velocidade relâmpago enquanto ele ficou para trás e assistiu. "O contrato acabou." Colocou a camisa e abotoou-a. "Eu te disse uma vez que estava acabado para sempre." Vestiu seu casaco e abotoou. "Verei quem eu quero e farei o que quero e de agora em diante você ficará bem longe de mim!" Terminou e, em seguida, saiu do escritório de Joe, deixando-o atordoado e irritado.
Ele estava furioso, mas, apesar de sua necessidade de controlá-la, também queria que ela ficasse com ele por vontade própria.


*****


Eles já estão sentindo falta um do outro mas são dois cabeças duras.. Ai, ai. Comentem para o próximo, beijos.

6 comentários:

  1. Até quando ela vai resistir??? Ele vai enlouquecer desse jeito kkkkkkkk

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  2. LUA ESTA DESMAIADA!!!!!
    ADOREI DEMI, quebra o Joseph mesmo!
    Gente, e aquele anel que sumiu? Srra que não foi a menina que roubou que ta fazendo isso?
    Que saco, quero descobrir tudo jshkahskhsjshs
    Amo as brigas do Joe e da Demi, mas que saudade deles juntos 💔

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  3. ~DESMAIANDO~
    SDDS DELES JUNTOS
    Confessem logo q se amam u-u
    CONTINUA Q É PRA ONTEM!

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  4. Joseph vai enlouquecer desse jeito!! Quero eles juntos logo!
    Preciso de mais!
    Posta logo por favor!!!!

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  5. Maravilhoso,faça o joe fazer um contrato em que a demi seja uma submissa para satisfazer todas as vontades dele,por favor.

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